sábado, 10 de novembro de 2012

Doações realizadas

Brida

Gostaríamos de agradecer a doação recebida do Resguardando Vida (protocolo 003) para nossa cadela Brida. Ela recebeu um cupom para banho, tosa , limpeza de ouvido e cortes de unhas para serem feitos no Princípes e Princesas em Luiz Anselmo! Ela hoje recebeu seu tratamento VIP, pois foi tratada neste estabelecimento com muito carinho e dedicação, ficamos muito contente com o resultado alcançado e BRIDA mais ainda (veja as fotos). Ficou tao linda! Parabéns ao Resguardando Vida por esta ajuda e por ter escolhido Principe e Princesas, pois recomendamos os serviços prestados! Claudia e Rodrigo





Animais resgatados por D. Eliza Uchôa

22.06.12 - Depósito de R$ 170,00 para auxilio na Castração e
compra de Ração.
Animais beneficiados: Cães de D. Eliza
Responsável: Selma Cristiane A. Peixoto

Solicitação de Donativos



Olá  visitante,  bem-vindo ao Blog Resguardando Vidas.
"O blog que resgata a dignidade do seu animal!"



Temos uma oferta de medicamentos lançados semanalmente para doações. A sua solicitação deverá especificar dentre os medicamentos, aqueles que serão necessários ao seu animal. 


Por gentileza siga os procedimentos abaixo. É bem simples.
  1. Acesse o Blog Resguardando Vidas - localize o arquivo do blog (ao lado da margem),  busque o mês/ano/ que você realizou  o pedido da solicitação. Ex: novembro/12 clique em Solicitações de donativos;
  2. Registre o motivo do seu pedido com um breve comentário;
  3. Informe o número do telefone para contato, endereço e em nome de quem deverá ser feita a doação;
  4. Aguarde nosso contato confirmando a aprovação da sua solicitação e informando o número do seu protocolo;
  5. Após receber o donativo e tornar-se membro, retorne ao Blog Resguardando Vidas, deixe seu comentário sob o número do protocolo, confirmando o recebimento da sua solicitação.
  6. Guarde seu número de protocolo. Através dele, você sempre poderá recorrer ao Blog Resguardando Vidas, buscando recursos para a Causa Animal.

Alimentos tóxicos para cães



O que posso dar para o meu cachorro comer?” – Muitos já se fizeram essa pergunta. Parece ser fácil de responder, mas na verdade não é tão fácil assim. Os cães se alimentam de forma diferente e seu organismo funciona diferente dos seres humanos. Não é porque podemos comer algo que não nos faz mal que um cão também pode. Então é bom a gente aprender o que pode fazer mal antes de oferecer para o cão.

As comidas a seguir mostraram-se ser TÓXICAS para os cães. A quantidade suficiente pra fazer mal ao cão vai depender normalmente do tamanho do cão e de quanto ele ingeriu. Como fica difícil prever se seu cão é resistente ou não, a dica é: não dê esses alimentos ao seu cachorro.

Chocolate

Já falamos disso por aqui. Chocolate contém uma substância altamente tóxica para os cães, a Teobromina. Quanto mais escuro um chocolate é, mais Teobromina contém. Os sintomas de envenenamento aparecem quando o cão comeu acima de 45mg por peso; os cães podem falecer caso ingiram mais de 52mg por quilo. Uma vez que seu cão comeu o chocolate, não tem nenhum método ou ant[idoto que reverta a overdose de Teobromina.

Leia mais sobre os perigos do chocolate para o seu cão.

Café, chá, mate e refrigerantes de cola

A cafeína em alta quantidade é tóxica para os cães. A cafeína costuma ser tóxica acima de 63mg por quilo de peso do cão.


Cebola e alho

A cebola e o alho contêm uma substância chamada dissulfeto de n-propil, que altera a hemoglobina, provocando a destruição de glóbulos vermelhos e causando anemia, icterícia e sangue na urina. Se não for tratado, pode ser fatal. Se for diagnosticado a tempo, essa intoxicação pode ser revertida com transfusão de sangue. Na dúvida, proteja a saúde do seu amigo e não dê.

Uva e uva-passa

Existem alguns casos reportados de cães que sofreram reações tóxicas ou morreram depois de ingerirem uma grande quantidade de uva ou uva-passa. A substância que causa essa intoxicação não foi identificada, mas causa um problema renal no cão.


Macadâmia

Raramente fatal, a ingestão de macadâmias pode causar sérios sintomas, incluindo vômito, tremores, dores abdominais, confusão mental e problema nas juntas.


Batata e pele de batata

Se a pele da batata ou a batata em si está verde, ela contém uma substância chamada solanina. Isso pode ser tóxico, mesmo em pequenas quantidades, então sempre descasque ou retire qualquer parte verde antes de dar ao seu cão.

Enterrar animais de estimação no quintal não é a melhor opção

    
 Amigos e companheiros, a cada dia os bichos de estimação estão ganhando mais espaço nos lares de Umuarama. Mas, você sabe como proceder quando seu “bichinho” morre? Muitas pessoas enterram os animais no quintal da casa ou jogam em terrenos baldios, porém essa é uma atitude errada e pode gerar contaminação ambiental.De acordo com a veterinária Juliana Amarante, da CliniPet Medicina Animal, quando alguém enterra o bicho de estimação no quintal, esse ato pode causar problemas ambientais, como também para a população. Uma vez que o corpo em decomposição produz necrochorume: líquido com bactérias e substâncias tóxicas, que contaminam o solo e o lençol freático. “A situação piora se esse animal morreu por alguma doença. A pessoa enterra no quintal, passa um tempo e começa a utilizar o terreno para plantar ou outras ações, isso contamina o ser humano, como também a fonte de água”, informou.

Juliana orienta as pessoas para procurarem as clínicas veterinárias ao acontecer o falecimento, mas o ideal era o município proporcional uma empresa especializada para realizar a coleta e destinação correta dos animais. “No caso da morte do animal na empresa veterinária, a resolução nº 670 de 2000 do Conselho Federal de Medicina Veterinária estipula que os hospitais, clínicas e consultórios devem adotar providências para embalar e armazenar o corpo até a coleta do órgão competente. Porém, o município não conta com tal serviço e temos que esperar uma empresa de Maringá recolher os animais mortos, como também o lixo hospitalar”, informou

.
Ainda segundo a veterinária, entre clínica e pet shop, Umuarama conta com cerca de 10 empresas, além de dois hospitais veterinários todos carentes de um recolhimento do lixo hospitalar mais eficiente. “Umuarama tinha uma empresa que realizava esse serviço, porém fechou. Hoje temos que armazenar os corpos refrigerados e esperar o recolhimento. Para o animal morto não contaminar o solo e os lençóis de água, o corpo deve passar por cremação e os restos ainda precisam ser tratados, só assim podem ser depositados no solo”, ressaltou.


Segundo o diretor de pátio da Prefeitura, Tercilio Pugliesi, o município faz o recolhimento dos animais mortos nas ruas e na casa da população, basta ligar. Esses animais são depositados no aterro sanitário municipal. “Os animais mortos por atropelamento nas ruas e avenidas, são recolhidos pelo caminhão de lixo e destinados no aterre sanitário. A mesma situação para os falecidos nas casas, basta a população ligar no telefone 8404-6826 e falar com Aguinaldo”, disse.


Quando o animal de estimação morre, algumas doenças ficam no ambiente. Se a pessoa adquirir outro animal, principalmente um filhote, que é mais sensível e ainda não recebeu todas as vacinas, corre o risco de contrair a mesma doença. A limpeza diária da casa com produtos específicos a base amônia quaternária, um desinfetante potente, é capaz de eliminar os resquícios e tornar a casa apta a receber outro animal. Aquelas máquinas que soltam jatos de vapor também são eficientes na limpeza do ambiente.



Fonte: http://direitosdosanimaisemeioambiente.blogspot.com.br/2012/11/enterrar-animais-de-estimacao-no.html

Quanto maior o tamanho do cão menos tempo ele vive

 - Gigante: >50 kg: 10 anos (média)
- Grandes: entre 25 e 50 kg: 10 a 12 anos (média)
- Médios: entre 12 e 25 kg: 12 a anos (média)
- Pequenos: 1 a 12 kg: 13 a 15 anos (média)
- Gatos: 18 anos
Consideramos um animal adulto a partir do seu primeiro ano de vida e um sênior (idoso) a partir da metade da vida estimada para ele (tabela acima).
FATORES AGRAVANTES NA SENILIDADE:
OBESIDADE: favorece o surgimento de diabetes, hipertensão, problemas de infiltração gordurosa no fígado, problemas locomotores, dificuldade respiratória. Problema pode começar a aparecer após castração tardia, propensão racial, secundário a hipotireoidismo ou animais sedentários com alimentação inadequada.
OSTEOARTRITE: problemas articulares muitos de origem congênita como displasia coxofemoral (bacia) e escapulo umerais (ombros e cotovelos), problemas de joelho e coluna. Sintomas que não apareceram quando o animal era jovem começam a aparecer após os cinco anos de idade.
DOENÇA PERIODONTAL: infecção causada pelo acumulo de placa bacteriana nos dentes que pode se agravar migrando para outros órgãos como coração, fígado, rim e bexiga. Comum em animais a partir de 3 anos de idade.
CÂNCER DE MAMA, PRÓSTATA E TESTÍCULO: comum em animais não castrados acima de 6 anos de idade.
SUGESTÃO CHECK UP ANUAL: ALÉM DA VACINA
- Avaliação odontológica a partir do primeiro ano de vida (75% dos animais acima de 6 anos precisam de tratamento dentário)
- Exame de mama para fêmeas, testículo e próstata para machos em animais não castrados a partir dos 4 anos de idade
- Ultrassonografia abdominal anual para animais acima de 6 anos de idade
- Pressão arterial e eletrocardiograma para animais acima de 6 anos de idade
- Ecocardiograma nas alterações de pressão arterial, presença de sopro cardíaco ou cansaço, pré cirúrgicos e outras situações que o veterinário achar necessário.
- Exames de sangue: hemograma, uréia, creatinina, colesterol, glicose e enzimas hepáticas são geralmente os mais pedidos a partir dos 6 anos de idade.
- Exame de urina e de fezes anualmente a partir do primeiro ano de vida.
- Avaliação para Síndrome Metabólica prevenção da obesidade.
Doenças mais comuns: (alguns itens já mencionados)
Colesterol alto: é mais comum nos cães principalmente nos obesos, nos animais com problema de tireóide.
- Diabetes: é uma doença relativamente comum em cães e gatos idosos
- Problema de coração: são comuns em cães e gatos idosos principalmente por mau funcionamento das válvulas e doença do músculo cardíaco. Infarto de miocárdio não é comum em cães e gatos como no homem.
- Obesidade: muito comum em cães e gatos que moram em apartamento e em certas raças com propensão a obesidade com alimentação inadequada e falta de exercício físico ou animais que foram castrados após o primeiro ano de vida. (a castração ideal deve ser feita antes dos seis meses de idade.
- Doença renal: alta incidência em gatos e comum em cães acima de 10 anos de idade.
- Doença periodontal: muito comum em cães e gatos de forma moderada a grave a partir dos seis anos de vida.
- Câncer: maioria dos em animais acima de sete anos de idade. No cão tem muita predisposição racial. No gato tem o fator predisponente viral quando infectado pelo vírus da Leucemia ou da AIDS felina. E em ambas as espécies o câncer de mama em fêmeas não castradas.
- Catarata: mais comum em certas raças de cães, a partir dos 6 anos de idade.
Quem ama cuida: Faça avaliações periódicas do seu animal de acordo com a orientação do seu Veterinário.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos (DTUIF)


“Síndrome Urológica Felina” (SUF) 
Todos sabemos que é muito comum gatos apresentarem doenças urinárias. Porém, poucos sabem o que realmente são essas doenças e qual o manejo correto para preveni-las.
BENGAL
Primeiro, gostaria de ajudar a acabar com o “mito da ração Wiskas”: ela não causa a doença. O que aconteceu é que, antigamente, ela tinha outra fórmula que acabou predispondo alguns gatos a adoecerem. Porém, com os estudos avançados da medicina felina e de nutrição; há muito tempo, a ração foi reformulada. Convém saber que, como será explicado a seguir, para prevenir uma das causas da doença; deve-se usar ração que controle o pH urinário do gato. Existem várias rações no mercado para isso. Porém, também, existem várias rações que não o fazem. É sempre bom cuidar com rações muito baratas e avaliar custo-benifício.
O antigo termo “Síndrome Urológica Felina” (SUF) era usado para descrever a síndrome (conjunto de sintomas sem causa definida) de hematúria (sangue na urina) e disúria (esforço na hora de urinar), cuja causa não incluía infecção bacteriana, urolitíase (cálculo/pedra) ou neoplasia.
Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos DTUIF 

Português

Feline Lower Urinary Tract Disease FLUTD 

Inglês 

Antiga Síndrome Urológica Felina SUF 

Português

Feline Urologic Syndrome FUS

Inglês

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos DTUIF
Português
 
É importante saber que a castração não causa a DTUIF. O que acontece, muitas vezes, é a obesidade, comum em animais castrados; predispor à doença. E mais, não é a castração que leva à obesidade, mas, sim, a falta de exercício físico e animais castrados tendem a se movimentar menos. Por isso, é muito importante que o dono do gato induza-o a se movimentar, com brincadeiras; por exemplo! Gatos castrados, também, necessitam de cuidados com a dieta e, atualmente, há muitas opções de rações pra isso. Portanto, não justifica deixar de castrar o gato para que ele não apresente DTUIF.
• Mais comuns em gatos jovens
Oxalato de cálcio removidos de uma bexiga
• Mais comuns em gatos mais velhos.


O QUE É
Hoje, o termo correto é Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos (DTUIF) e inclui as doenças do trato urinário inferior de felinos (com causas conhecidas ou não). O rim não pertence ao trato inferior, mas sim; ao superior. Portanto, doenças renais específicas (como doença renal crônica; muito comum em gatos) não são DTUIF. Os órgãos que fazem parte do trato urinário inferior são a vesícula urinária (bexiga) e os canais por onde a urina passa até o exterior.
A DTUIF pode ser agrupada em uma das três classificações principais, a seguir:
• Doenças inflamatórias
• Urolitíase (pedras ou cálculos)
• Uropatia obstrutiva (doença que leva à obstrução urinária)
SINTOMAS
Os principais sintomas (sinais clínicos) apresentados por um gato acometido por DTUIF, geralmente, incluem as seguintes situações:
• Uso mais freqüente de bandeja sanitária (caixa de areia); ou seja, aumento na micção (poliúria).
• Utilização de locais incomuns para urinar, diferentes daqueles em que está costumado (micção errática).
• Esforço na hora de urinar (disúria), resultando a eliminação de apenas um pouco de líquido (polaquiúria).
• Presença de sangue na urina (hematúria).
• Depressão, desidratação e falta de apetite (inapetência ou hiporexia).
• Ruídos vocais durante a micção.
• Lamber constantemente a região genital.
A DTUIF pode transformar-se em um sério problema de saúde, causando até a morte do animal. Quando a causa da DTUIF é obstrução, trata-se de uma EMERGÊNCIA!
CAUSAS
As causas da doença não são específicas e, muitas vezes, há vários fatores incluídos. Algumas causas conhecidas incluem:
• Inflamação das vias urinárias resultantes, ou não, de cristais/cálculos
• Agentes infecciosos (bacterianos ou virais)
• Neoplasias de bexiga e uretra
• Traumas
• Alterações neurogênicas
Entre os fatores predisponentes, encontram-se:
• Nutricionais
• Estresse
• Obesidade
• Falta de exercícios
• Pouca ingestão de água
PREVENÇÃO
• Oferecer ração à vontade, sem horário pré-determinado (ver explicação abaixo).
• Fornecer bastante água fresca ao animal. Se o gato é acostumado a beber apenas água correte (da torneira), pode ser colocada uma fonte de água num local de fácil acesso para o gato.
• Manter a caixa de areia em local de fácil acesso, preferencialmente distante do pote de comida do gato (os gatos são muito higiênicos) e manter a caixa de areia sempre limpa. O ideal é ter, em média, duas caixas de areia por gato.
• Estimular o animal a exercitar-se.
• Minimizar o estresse.
• Evitar obesidade.
• Visitar regularmente o veterinário. Principalmente, se o gato já apresentou DTUIF alguma vez, é importante fazer o acompanhamento através de exame de urina (principalmente, pH urinário).
TRATAMENTO
Quando for observado qualquer sintoma descrito anteriormente, o gato deve ser levado ao médico veterinário imediatamente (principalmente quando se tratar de obstrução).
A conduta irá variar de acordo com o diagnóstico.
Os exames complementares a serem realizados incluem: exame de urina (urinálise), de sangue, Rx e ecografia (alguns cálculos não são visualizados no Rx e necessitam de ultrassom).
Animal obstruído deve ser desobstruído pelo médico veteriário o quanto antes, sendo indispensável a correção de eletrólitos (desidratação) através de fluidoterapia (soro). Pod ser necessário sonda de espera (o animal fica sondado por mais de um dia).
Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios também podem ser necessários.
Caso o gato seja sondado (sedado), assim que ele estiver melhor da sedação e de seu estado geral, ele deve voltar a comer. Caso isso não ocorra, é importante fazer alimentação forçada para não induzir à lipidose hepática (ver artigo sobre lipidose).
Pode ser necessário cirurgia, como em tumor ou recidivas de cálculos/tampões que não respondem ao manejo correto (alimentação corrigida e outros indicados pelo veterinário).
MAIS SOBRE A  DTUIF
• Doenças inflamatórias
As doenças inflamatórias com causas desconhecidas (idiopáticas) são bastante comuns em gatos e, muitas vezes, estão relacionadas ao estresse. Atualmente, a cistite intersticial é bastante comum na clínica de felinos. É importante levar o gato ao veterinário para o tratamento devido e auxílio para descoberta de uma possível causa de estresse. O animal pode melhorar espontaneamente em cinco a sete dias, mas pode ressurgir após períodos variáveis; portanto, é muito importante o acompanhamento veterinário. As doenças inflamatórias com causas conhecidas incluem as bacterianas, as virais e àquelas causadas por cálculos e/ou cristais, os quais provocam irritação das mucosas da bexiga e da uretra.
• Urolitíase (cálculos) e Uropatia obstrutiva (tampões uretrais)
Urólitos (ou cálculos ou pedras) são concentrações policristalinas compostas primariamente de minerais, enquanto tampões uretrais são mais comumente compostos de grandes quantidades de matriz misturadas com minerais, apesar de alguns serem compostos primariamente de matriz. Os cálculos, geralmente, ocorrem na bexiga e variam de tamanho desde partículas arenosas a pequenas pedras. Ambos podem levar à obstrução urinária (interrupção do fluxo urinário) seja de forma parcial (urina em gotas) ou total (não urina). Neste último caso, o animal pode ir a óbito rapidamente, visto que as toxinas da urina são reabsorvidas pelo organismo. É EMERGÊNICA (deve ser levado imediatamente ao veterinário para desobstruir)! Porém, a obstrução parcial também é emergência, pois a qualquer momento ela pode se tornar total. E, mesmo que isso não ocorra, o baixo fluxo de urina favorece à reabsorção de resíduos tóxicos presentes na urina. A obstrução uretral é mais comum no macho, devido à conformação da uretra (canal que vai da bexiga até o pênis e leva a urina para o exterior), que é fina e estreita.
Urólitos de uma variedade de composição química têm sido encontrados em gatos. Os mais comuns são de estruvita e oxalato de cálcio.
• Formados em urina com pH alto (alcalino)
• Existem rações específicas para acidificar a urina e evitar recidiva (nova formação de cálculo ou tampão)
Oxalato de cálcio
• Formados em urina com pH baixo (ácido)
• Existem rações específicas que auxiliam para alcalinizar a urina (dietas que promovem a redução de urina subsaturada com oxalato de cálcio)
O pH da urina do gato costuma variar de 5,5 a 8,0. A manutenção de um pH acima de 6,5 por longos períodos favorece a formação dos cristais de estruvita, devido à precipitação dos cristais de magnésio. Portanto a urina ácida evita a formação dos cristais de estruvita. Após uma boa alimentação, os gatos tendem a ter um fluxo urinário alcalino. Isso significa que, logo em seguida à ingestão de alimentos, o pH da urina do animais aumenta para o básico, retornando horas depois para o pH ácido. Quando os animais se alimentam espontaneamente ao longo do dia, ou seja, sem horários pré-determinados, o fluxo urinário alcalino é minimizado. Prevenindo, assim, a formação de estruvita. É importante fazer o exame de urina para avaliar pH freqüentemente, pois pode acontecer de acidificar muito a urina, favorecendo a formação do oxalato de cálcio.
Observação: Gatos machos que apresentam grande recidiva (retorno) de obstrução urinária por tampões, apesar do manejo alimentar específico, são candidatos a cirurgia (uretrostomia perineal).
Resumindo, a DTUIF inclui:
1. Doenças obstrutivas (uropatias obstrutivas): cálculo (urolitíase), tampões, neoplasias, estenoses uretrais (alteração anatômica)
2. Doenças não obstrutivas (uropatias não obstrutivas):
• Doenças inflamatórias (uropatias inflamatórias) da bexiga ou da uretra: sem ou com causas conhecida: infecciosa (bactérias, vírus), neoplásica
• Urolitíase/tampão não obstrutivos (como nas fêmeas, principalmente)
Os fatores para prevençãoo são muito importantes, principalmente a ingestão de água.
A alteração na alimentação deve ser orientada pelo médico veterinário, bem como o acompanhamento através de exames de urina.
E nunca é demais falar: obstrução urinária (total ou parcial) é emergência!!

Úlceras e gastrites em cães e gatos

 

  Nos humanos, a queimação no estômago, a má digestão, a sensação de estufamento e as dores abdominais são indicativos de que alguma coisa está errada. Nos pets, os sintomas só serão identificados por meio do comportamento dos animais e, por isso, a prevenção é a melhor forma de evitar o risco de doenças. Algumas causas que resultam no aparecimento de úlceras e gastrites, entretanto, apresentam maior dificuldade de prevenção. Esse é o caso da herança genética e da gastrite provocada pela bactéria Helicobacter pylori.

  A médica veterinária Isabella Vincoletto explica que o estresse é uma das principais causas de gastrite, especialmente devido à redução da imunidade do animal, o que facilita a ação da bactéria Helicobacter pylori. "Essa bactéria destrói a proteção da mucosa do estômago, predispondo a lesões na parede do órgão. Além da alimentação balanceada, é importante não colocar o animal em situações de estresse e só medicá-lo quando estritamente necessário. O uso excessivo de anti-inflamatórios também contribui para o aparecimento da doença".

Sinais clínicos

Diagnóstico



  O diagnóstico de úlceras e gastrites em cães e gatos é feito por meio de endoscopia. Quando necessário, pelo procedimento, também é feita coleta de material para biópsia

.
Tratamento
  O tratamento de úlceras e gastrites em cães e gatos consiste no uso de medicamentos que aliviam os sinais clínicos do animal, além da eliminação da causa subjacente. Petprazol, da Vetnil, auxilia nesse tratamento e também nos casos de esofagite e hipersecreção gástrica. O produto também é um coadjuvante no tratamento de úlceras causadas pela bactéria Helicobacter pylori, uma vez que promove a supressão do crescimento do microorganismo.
 

  A lesão gástrica provoca dores abdominais, muitas vezes associadas a vômitos, perda de apetite e emagrecimento. O exame físico é pouco útil para o diagnóstico. É muito importante estar atento ao comportamento do animal e, no caso de alguma anormalidade, procurar um médico veterinário de sua confiança.





Giardíase Cães Gatos Doença que mais atinge cães mal diagnosticados faça o tratamento correto

    

Giardíase Canina 

A Giardíase Canina é uma das causas mais comuns de problemas intestinais em cães e seres humanos. É uma doença causada por um protozoário flagelado, Giárdia lamblia que infecta o intestino delgado de cães e outros mamíferos, incluindo o homen. No mundo todo, cerca de 250 milhões de pessoas apresentam giardíase sintomática, estimando-se que ocorram 500.000 novos casos por ano(OMS, 1996). Como muitos animais, incluindo os de estimação (como cães e gatos), também são infectados por Giardia, eles podem tornar-se uma fonte da doença para humanos.
Em cães os principais sintomas são diarréias, vômito, depressão e perda de peso.
Uma vez instalada a doença, o animal fica mais suscetível a outras enfermidades mais graves e até fatais.A infecção ocorre quando o animal ingere o cisto( forma em que o protozoário se encontra nas fezes), seja através do contato com outros animais como pela água e outros alimentos contaminados. É importante lembrar que os seres humanos também podem desenvolver a doença e, neste caso, hábitos de higiene e programas anuais de vacinação dos cães são fundamentais para a proteção de toda sua família.
O controle esta diretamente relacionado as Boas Práticas de higiene ambiental.
Os cistos de Giárdia sobrevivem no ambiente e, desta forma, são fonte de contaminação e principalmente reinfestação para os cães, sobretudo de canis.
A remoção imediata das fezes limitará a contaminação ambiental.
O s cistos são inativados pela maioria dos compostos de amônio quaternário, água sanitária, vapor e água fervente.
Os cistos contaminam também os pêlos dos cães, representando uma fonte de infecção, principalmente para as pessoas que tem um contato mais freqüente com seus animais.
Os sinais clínicos podem ser severos, mas uma grande parcela dos infectados pode permanecer assintomática, e os animais jovens são os que, mais freqüentemente desenvolvem os sintomas. Os sinais clínicos da giardíase incluem diarréia mal cheirosa aguda ou crônica, vômito, dor abdominal , desidratação, perda de peso ou redução do ganho do mesmo.
O método mais indicado, hoje, para a detecção de Giárdia nas fezes é a Flotação com Sulfato de zinco com centrifugação, um teste diagnóstico econômico e muito eficaz. Um fator importante é a necessidade de utilizar três amostras de fezes, coletadas em dias alternados, ao longo de uma semana. Isto porque a eliminação de cistos é intermitente, o que pode gerar resultados falso-negativos quando se utiliza uma única amostra.
Os agentes quimioterápicos incluem os nitroimidazóis ( metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), entre outros. Existem várias drogas que já foram testadas para o tratamento da giardíase, entre elas estão o Metronidazol, a Quinacrina, o Albendazol, o Fenbendazol e a Furazolidona . Dentre estas, o Metronidazol é a droga mais utilizada nos Estados Unidos para o tratamento da Giardíase.
Raramente observa-se efeitos colaterais devido ao uso do Metronidazol, no entanto alguns animais poderão apresentar vômitos e diarréia. Por possuir efeito teratogênico, esta droga não deve ser utilizada em fêmeas prenhes.1 Em cães, as doses recomendadas são de 25mg/Kg via oral, duas vezes ao dia por 5 dias; e 12,5 a 25mg/Kg via oral, duas vezes ao dia por 5 dias, em gatos.13 O Metronidazol é igualmente vantajoso nos casos onde os tratamentos anteriores não funcionaram. Nestes casos, recomenda-se utilizar doses maiores de Metronidazol, por um período de tempo maior (50mg/Kg, V.O., BID, por 10 dias).6
Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giárdia é de curta duração. Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente , devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais 


A giardíase é uma doença comum de cães, gatos e humanos, que freqüentemente é subestimada. É uma zoonose importante e é imperativo que tanto o animal de estimação quanto a família protejam-se da infecção.
O tratamento pode fornecer um controle eficaz, mas, em muitas situações, as reinfestações são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção do meio ambiente.
As taxas de infecção são altas nas áreas onde existem grandes populações de humanos e animais, devido a maior oportunidade de transmissão direta e indireta da enfermidade. A ingestão de somente 10 cistos é capaz de causar a infecção. A maior prevalência das infecções por Giárdia ocorre entre os indivíduos jovens, sem resistência imunológica, e que são mais suscetíveis à ingestão de material fecal.
As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas. A transmissão fecal-oral de Giárdia é comum tanto em animais como em humanos; os animais em confinamento podem estar expostos a grandes quantidades de cistos infectantes no material fecal, o qual aumenta as possibilidades de transmissão da enfermidade.
Os trofozoítos de Giárdia não sobrevivem no meio ambiente. No entanto, os cistos são resistentes a alguns fatores ambientais, como águas com baixa concentração de bactérias e contaminantes orgânicos, e suscetíveis a outros, como altas temperaturas. É considerada uma enfermidade emergente, devido à falta de métodos efetivos de controle em humanos e animais. Um dos principais problemas é a contaminação ambiental disseminada. A Giárdia com seu ciclo de vida simples e a capacidade de seus cistos de sobreviver no ambiente, tem permitido que a infecção se converta em uma das mais predominantes enfermidades parasitárias em muitas espécies de mamíferos.
Sinais Clínicos 
Não existem sinais característicos da giardíase, pois diversas enfermidades intestinais se assemelham a ela, como ocorre com as gastroenterites virais, as bacterianas e as causadas por outros parasitos.Também se assemelha às alergias de origem alimentar, à enfermidade da má-absorção, a gastroenterite induzida por fármacos e as enfermidades alérgicas.
Diagnóstico 
Tratamento 
O Metronidazol possui além de sua atividade como antiprotozoário, uma atividade como antibacteriano, atacando bactérias anaeróbias como Clostridium spp., Fusobacterium spp., Peptococcus spp. e Bacteroides spp. 3,13. A droga apresenta in vitro propriedades anti-inflamatórias e afeta a motilidade de neutrofilos, assim como alguns aspectos da imunidade celular. Acredita-se que estes fatos sejam parcialmente responsáveis pela melhora do quadro clínico, em especial, nos quadros de enterocolite.5
Como foi mencionado anteriormente, a diarréia pode ser causada por infecções simultâneas por diferentes agentes enteropatogênicos. Deste modo torna-se interessante a associação de drogas ampliando o espectro de ação, como por exemplo a associação de Metronidazol com a Sulfadimetoxina. Com efeito, enquanto o Metronidazol atua preferencialmente contra Giardia, a Sulfadimetoxina age contra outros protozoários e bactérias patogênicas do trato gastrintestinal.3 Deste modo, a associação Metronidazol/Sulfadimetoxina representa um valioso instrumento terapêutico para o clínico.
O tratamento deve ser restabelecido caso não ocorra resolução dos sintomas. Existe a grande probabilidade do animal persistir eliminando os cistos nas fezes, mesmo após tratamento.
O mais comum é que a base do tratamento da giardíase seja eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. Nos animais, freqüentemente ocorre a reinfestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes.
Vacina 
Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giárdia é de curta duração. Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente , devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais .

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

LEILÃO EM FAVOR DOS CÃES DE D. ELIZA


Ante o estado de saúde em que se encontra neste momento, a Sra. Eliza Uchôa, conhecida com a Irmã Dulce dos animais, em respeito a essa senhora, ao seu trabalho de 45 anos dedicados aos animais e aos 95 cães acolhidos em seu lar, os quais pela doença da tutora, estão desamparados, o Blog Resguardando Vidas em parceria com a ONDAPET, prezando pela integridade desses animais, apela para que todos participem dessa ação.

LEILÃO EM FAVOR DOS CÃES DE D. ELIZA:


Sapato Peep toe marca Carmen Steffens


Material - Couro legítimo

Numeração - 36

Marca da Griffe na lateral do sapato / metal banhado a ouro 

Coleção Verão 2011 (preço pago ma época R$ 175,00)

Comprovação da originalidade: Lojas Carmen Steffens situadas nos Shoppings Iguatemi, Salvador, Paralela, etc.


Lance inicial - 25 quilos de ração com teor de proteína mínimo 21%

Os lances devem ser dados através de comentários no blog Resguardando Vidas . O leilão será encerrado no sábado, dia 10.11.12, à 0 hora.









Doenças caninas básicas - As sete principais doenças caninas




Pingo, diagnosticado com Erliquiose no dia 29.10.12, morreu no dia 31.10.12.  Sr. Ednaldo, o tutor, e Pingo estavam no Hospital de Veterinária da UFBA, aguardando ser liberado, porque tinha levado R$ 22,00 e o hemograma custava R$ 25,00. Pingo precisava de uma transfusão sanguínea e não resistiu à doença. O Sr. Ednaldo não conhecia a doença do carrapato.

Atualmente há vacinas para ajudar a evitar muitas doenças fatais em cães - e antibióticos para tratar algumas doenças quando elas atacam. Com a série adequada de vacinas preventivas, seu cão muito provavelmente nunca sofrerá de nenhuma das doenças listadas nesta seção, mas as descrevemos apenas por precaução.

As sete principais doenças caninas
Há sete doenças caninas comuns e potencialmente fatais contra as quais você deve proteger seu cão com vacinas regulares: tosse canina, coronavírus, cinomose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parvovirose e, a mais terrível de todas, a raiva.
Tosse canina. Esta é uma infecção respiratória comum em qualquer situação onde muitos cães são mantidos juntos, como canis,abrigos de animais e lojas de animais de estimação. A infecção faz com que a traquéia, a laringe (caixa de voz) e os brônquios (os pequenos tubos ramificados nos pulmões) fiquem inflamados. Sucumbindo à bactéria Bordetella bronchiseptica, um cão infectado desenvolverá uma tosse de branda a grave, algumas vezes com um nariz escorrendo, de cinco a dez dias após a exposição. Pode ser tratada com antibióticos e abundância de repouso, o que é muito importante. A prevenção é a escolha mais sensível e humana. Se você planeja hospedar seu cão ou vai expô-lo a muitos outros cães, certifique-se de que ele está protegido contra a Bordetella. O "golpe duplo" é geralmente uma boa estratégia: uma vacina líquida administrada através do nariz do cão combinada com uma injeção para o vírus parainfluenza canino.
Coronavírus. Uma doença geralmente branda, o coronavírus é disseminado quando um cão entra em contato com as fezes ou outras excreções de cães infectados. Embora raramente mate os cães, o coronavírus pode ser especialmente difícil em filhotes ou cães que estão estressados ou que não estejam no melhor de sua saúde. Suspeite do coronavírus se seu cão estiver deprimido, não quiser comer, vomitar - especialmente se for com sangue - e tenha um episódio ruim de diarréia. Excepcionalmente, fezes com cheiro forte, particularmente se forem com sangue ou uma estranha coloração amarelo-laranja, também são sinais. Se o coronavírus for diagnosticado, o veterinário recomendará para seu cão abundância de fluidos para substituir o que foi perdido pelo vômito e diarréia, bem como a medicação para ajudar a manter o vômito e a diarréia no mínimo. Uma vacina contra o coronavírus normalmente é recomendada se o seu cão estiver encontrando muitos outros cães - ou seus excrementos - em parques, exposições de cães, canis e outras instalações de reunião.
Cinomose. Os cães morrem de cinomose do que de outra doença infecciosa. Esse é um vírus altamente contagioso que se espalha pelo contato direto ou através do ar. Um cão saudável e forte pode sobreviver à cinomose, normalmente com sintomas relativamente brandos. Por outro lado, se o sistema imunológico de seu cão não tem resistência, todo seu corpo pode ser dominado pelo vírus, bem como bactérias que se aproveitam para causar infecções secundárias.
A cinomose geralmente acontece em dois estágios. Três a quinze dias após a exposição ao vírus, o cão desenvolve uma febre, não quer comer, não tem energia e seus olhos e nariz começam a gotejar. Conforme o tempo passa, a descarga de seus olhos e nariz começa a ficar espessa, amarela e pegajosa - o clássico sinal de cinomose. Se você não levou seu cão ao veterinário antes deste sintoma aparecer, você deve levá-lo agora. Outros sinais do primeiro estágio da cinomose são tosse seca, diarréia e bolhas de pus no estômago. O segundo estágio da cinomose é ainda mais grave, pois a doença pode começar a afetar o cérebro e até a espinha dorsal. Uma cão neste estágio pode babar frequentemente, sacudir sua cabeça ou agir como se estivesse com um gosto ruim na boca. Às vezes tem convulsões, fazendo com que ande em círculos, caia e chute o ar. Mais tarde, parece confuso, andando a esmo e se encolhendo frente às pessoas.
Infelizmente, quando a doença chega até aqui, não há muita esperança de sobrevivência para o cão. Os cães que sobrevivem freqüentemente têm danos neurológicos (cérebro e nervos) permanentes. A cinomose também pode se espalhar para os pulmões, causando pneumonia, conjuntivite e passagens nasais inflamadas (rinite); também pode se espalhar para a pele, fazendo-a engrossar, especialmente na planta dos pés. Essa forma de cinomose é chamada de doença da pata grossa. A cinomose tem mais probabilidade de atacar cães filhotes de nove a doze semanas de idade, especialmente se vierem de um ambiente com muitos outros cães (abrigo de animais, loja de animais, canis de criação). Se seu cão foi diagnosticado como portador de cinomose, seu veterinário lhe dará fluidos intravenosos para substituir o que ele perdeu, medicamentos para controlar a diarréia e o vômito e antibióticos para combater infecções secundárias.
Hepatite infecciosa canina. Essa é uma doença viral espalhada por contato direto. Os casos brandos duram somente um ou dois dias, com o cão sofrendo uma febre branda e tendo baixa contagem de células sanguíneas brancas. Filhotes muito jovens, de duas a seis semanas de idade, podem sofrer de uma forma da doença que surge rapidamente. Eles têm uma febre, as amígdalas ficam inchadas e seus estômagos doem. Muito rapidamente eles podem entrar em choque e morrer. O ataque é rápido e inesperado: o filhote pode estar bem em um dia e entrar em choque no seguinte. A forma mais comum de hepatite infecciosa canina ocorre em filhotes quando têm de seis a dez semanas de idade. Eles mostram os sinais usuais de febre, falta de energia e amígdalas inchadas e linfonodos. Um cão cujo sistema imunológico responde bem começa a se recuperar em quatro a sete dias. Em casos graves, contudo, o vírus ataca as paredes dos vasos sanguíneos e o cão começa a sangrar pela boca, nariz, reto e aparelho urinário. Se seu filhote tem hepatite infecciosa, irá precisar de fluidos intravenosos, antibióticos e pode até mesmo precisar de uma transfusão de sangue.
Leptospirose. Essa doença bacteriana é causada por um espiroqueta, que é um tipo de bactéria com uma forma espiral estreita. O espiroqueta da leptospirose é passado na urina de animais infectados e entra no corpo do cão através de uma ferida aberta na pele ou quando ele come ou bebe algo contaminado pela urina infecciosa. Os sinais da leptospirose não são bonitos. Os sintomas iniciais incluem febre, depressão, letargia e perda de apetite. Normalmente, a leptospirose ataca os rins, portanto um cão infectado pode andar todo encurvado pois seus rins doem. Conforme a infecção avança, aparecem úlceras em sua boca e língua, e sua língua fica com uma cobertura marrom espessa. Dói comer porque sua boca está cheia de feridas e pode até mesmo estar sangrando. Suas fezes contêm sangue, e ele tem muita sede, portanto bebe muita água. Acima de tudo isso, ele provavelmente está vomitando e com diarréia.
O tratamento da leptospirose requer hospitalização devido a algumas razões. Primeiro, além de precisar de antibióticos para combater as bactérias e outros medicamentos para controlar o vômito e a diarréia, um cão com sintomas avançados terá perdido muito fluido e precisará repô-los. Segundo, a leptospirose é uma zoonose, o que significa que pode se espalhar para pessoas. Os cães com leptospirose devem ser manejados cuidadosamente para evitar infecção. Mesmo que seu cão se recupere, ele ainda pode ser um portador por até um ano. Seu veterinário pode aconselhá-lo sobre como evitar infecção depois que ele estiver bem.
Parvovirose. Uma doença altamente contagiosa, a parvovirose pode se espalhar através das patas, pêlo, saliva e fezes de um cão infectado. Também pode ser transportado nos sapatos das pessoas e em caixas ou camas usadas por cães infectados. Os filhotes com menos de cinco meses são especialmente atingidos de forma dura pela parvovirose e estão mais propensos a morrer. Dobermanns, Pinchers, Rottweilers e Pitbulls são especialmente suscetíveis à parvovirose. Os sinais da parvovirose começam a aparecer de três a quatorze dias após um cão ter sido exposto a ela. A parvovirose pode assumir duas formas: a forma mais comum é caracterizada por diarréia aguda, e a outra forma rara por dano ao músculo cardíaco.
Um cão com parvovirose é literalmente um filhote doente. Se a doença afetar seus intestinos, ele ficará gravemente deprimido com vômito, dor abdominal, febre alta, diarréia hemorrágica e falta de apetite. Poucas doenças causam essa ampla variedade de sintomas graves. Quando a parvo ataca o coração, os jovens filhotes param mamar e têm problemas em respirar. Normalmente eles morrem rapidamente, mas até mesmo quando se recuperam estão propensos a ter falha cardíaca congestiva, o que eventualmente os mata.
Existem vacinas disponíveis contra a parvovirose, mas entre seis semanas e cinco meses de idade, os filhotes estão especialmente vulneráveis à doença, mesmo se foram vacinados. A razão é complicada. Veja bem, no nascimento, os filhotes obtêm suas imunidades passivamente, através do leite da mãe. Quaisquer que sejam as doenças que a mãe tenha tido ou contra as quais tenha sido vacinada, os filhotes obtêm proteção também. O efeito desses anticorpos maternais desvanece após o desmame mais ainda pode ser forte o suficiente para interferir com a ação da vacina contra parvovirose. Com nenhum tipo de proteção em plena força, o vírus consegue passar. Ainda assim, isso não significa que você deve deixar de vacinar um filhote contra a parvo - dois tipos de proteção com menos da força total é melhor que apenas uma ou nenhuma.
A parvovirose é difícil de matar. O vírus pode durar de semanas a meses no ambiente. Se o seu cão teve parvo, desinfete completamente tudo o que ele entrou em contato, usando uma parte de alvejante de cloro misturado com 30 partes de água.
Raiva. Harper Lee certamente poderia nos contar uma história. Sua descrição de um cão com raiva no livro vencedor do Prêmio Pulitzer "To Kill a Mockingbird" não só é medicalmente preciso, ela transporta todo o medo e perigo dessa doença fatal. Claro, ela dificilmente foi a primeira a escrever sobre isso: a raiva é conhecida por milhares de anos e é mencionada nas tábuas legais da Mesopotâmia e nos escritos de Aristóteles e Xenofonte. Algumas áreas do mundo - notavelmente a Austrália, Grã-Bretanha, Islândia, Japão e nações escandinavas - governaram para a eliminação da raiva através de quarentenas estritas em animais que chegavam, mas ela é encontrada em qualquer lugar do mundo.
O vírus da raiva entra no corpo através de uma ferida aberta, normalmente na saliva deixada durante uma mordida. Ela pode infectar e matar qualquer animal de sangue quente, incluindo seres humanos. Dependendo da área do país, os animais selvagens mais propensos a transmitir a raiva são guaxinins, gambás, morcegos e raposas. Em 2004, de um total de 6.844 casos relatados de raiva, 94 casos foram relatados em cães e 281 em gatos.
A raiva assume duas formas. Uma é descrita como furiosa e a outra é chamada de paralítica. A raiva paralítica normalmente é o estágio final, terminando em morte. Um cão no estágio furioso da raiva, que pode durar de um a sete dias, atravessa vários comportamentos. Ele pode ficar agitado ou nervoso, cruel, excitável e sensível à luz e ao toque. Sua respiração torna-se pesada e rápida, fazendo-o espumar pela boca. Outro sinal da raiva é a "mudança de personalidade". Por exemplo, um cão amigável pode se tornar retraído e mordedor, ou um cão tímido pode se tornar muito mais amigável que o normal. Conforme o vírus da raiva faz o seu trabalho no sistema nervoso central, o animal tem dificuldade para andar e se movimentar. Assim como não é bom se aproximar de qualquer animal ou cachorro estranho, nunca tente se aproximar de um que esteja se comportando atípico ou tendo dificuldade. Você deve ser extremamente cauteloso perto de qualquer animal que você saiba estar agindo estranhamente.
Como a raiva é fatal, os veterinários da saúde pública recomendam a eutanásia de qualquer animal com sinal de raiva que tenha mordido alguém. Um cão que pareça saudável, mas tenha mordido alguém deve ser mantido confinado por dez dias para ver se os sinais de raiva se desenvolvem. Um cão não-vacinado que tenha sido exposto à raiva deve ser submetido à eutanásia ou estritamente confinado por seis meses, recebendo uma vacina contra raiva um mês antes de ser liberado da quarentena. Se um cão vacinado for exposto à raiva, ele deve receber uma dose de reforço imediatamente, ser confinado e observado atentamente por 90 dias. Infelizmente, a única forma infalível de confirmar se um cão tem raiva é examinar seu cérebro (especificamente, o tecido de seu sistema nervoso central) - o que significa que o cão não pode estar vivo. Se você tem um cão ou gato que morre repentinamente - particularmente após mostrar comportamento incomum - chame seu veterinário imediatamente para ver se é necessário investigar a existência de raiva no animal.
A raiva é uma coisa séria. Para proteger seu cão da raiva, você deve vaciná-lo aos três meses, e novamente um ano depois, e então a cada três anos. Se você foi mordido por um animal com raiva - ou por um animal que você não pode confirmar com certeza que não tenha raiva - limpe imediatamente a ferida da mordida com sabão e água. Então ligue para seu médico em busca de tratamento imediato, o que pode incluir uma série de vacinas anti-rábicas.
Posso pegar isso do meu cão? Zoonoses
Não podemos pegar resfriados de nossos cães, mas eles podem compartilhar outras doenças conosco. As doenças que podem ser disseminadas de cães para humanos são chamadas de zoonoses. Algumas são simplesmente desconfortáveis como dermatofitoses, e outras como intoxicação por salmonella ou raiva podem ter conseqüências mais graves. Os cães também passam leptospirose, conhecida como doença de Weil nas pessoas, bem como parasitas como sarnas, nematódeos, cestóides, tênias e a doença de Lyme, transmitida por carrapatos, e a febre maculosa das Montanhas Rochosas.
Felizmente, não é difícil de evitar que um cão dissemine alguma doença para nós. Ele pode ser vacinado contra leptospirose e raiva. Os vermes podem ser mantidos sob controle recolhendo-se suas fezes regularmente e fazendo exames fecais e exterminando-os conforme necessário. Uma boa higiene é um dos modos mais importantes de evitar zoonoses. Portanto, certifique-se de lavar as mãos após lidar com o cão ou recolher seus excrementos. As crianças, pessoas de mais idade ou debilitadas e pessoas com distúrbios no sistema imunológico ou que passam por quimioterapia devem ser especialmente lembradas disso, pois todas elas são mais suscetíveis a zoonoses.
Carrapatos. Se você mora em uma área de bosque ou gramada ou leva seu cão a tais lugares, procure carrapatos em seu cão diariamente durante as estações quentes. Você provavelmente encontrará carrapatos entre seus dedos ou em sua cabeça, pescoço ou orelhas. Remova os carrapatos com pinças, segurando-os perto da cabeça e puxando lenta, mas firmemente. Tome cuidado para não tocar nos carrapatos. É uma boa idéia usar luvas de borracha quando estiver removendo-os. Jogue os carrapatos em um recipiente com álcool de limpeza para matá-los. Outros métodos populares - cobrir o carrapato com gasolina ou vaselina, ou queimá-los - tendem a ser mais complicados e podem ser muito perigosos se o carrapato estourar ou o pêlo do cachorro pegar fogo. Entretanto, pode ser útil pulverizar o cão com um inseticida antipulgas e carrapatos antes de remover os pequenos sanguessugas. Os produtos de prescrição para controle de carrapatos mais recentes são muito eficazes no controle dos carrapatos; solicite uma receita a seu veterinário.
Doença de Lyme a febre maculosa das Montanhas Rochosas. A doença de Lyme é espalhada pela mordida de carrapatos portadores da bactéria helicoidal estreita chamada espiroqueta borrelia burgdorferi. Os carrapatos portadores da doença de Lyme incluem o carrapato dos cervos no leste dos Estados Unidos e carrapato de patas negras na costa oeste. Os carrapatos aparecem principalmente na primavera e verão, especialmente quando está chuvoso, então a doença de Lyme é mais comum durante os meses de maio a agosto, normalmente atingindo um pico em julho. A maioria dos casos são encontrados no noroeste e meio-atlântico, mas a doença de Lyme foi relatada na maioria dos 48 estados inferiores.
Quando os cães contraem a doença de Lyme, ela normalmente surge na forma de artrite. Repentinamente ficam mancos pois suas juntas estão moles e inchadas. Como era de se esperar, ficam apáticos e fracos, não querem comer e podem apresentar febre. Em casos graves, a doença de Lyme pode afetar o coração, rins e sistema nervoso.
Infelizmente, a doença de Lyme é difícil de diagnosticar e é freqüentemente confundida com outras doenças. Se o cão foi mordido por carrapatos, desenvolver os sinais descritos acima e responder a antibióticos, é bem provável que esteja sofrendo da doença de Lyme. Se você mora em uma área onde os carrapatos são muito comuns, pergunte a seu veterinário como mantê-los em recesso com sprays antipulgas e carrapatos, pós e coleiras, ou com a vacina contra a doença de Lyme.
A febre maculosa das Montanhas Rochosas, também disseminada pelo contato com carrapatos, é causada por um tipo diferente de bactéria chamada rickettsia, que tem formato de haste e se multiplica somente dentro das células de seu hospedeiro. Os carrapatos das árvores e carrapatos americanos do cão são os portadores da febre maculosa das Montanhas Rochosas, que é mais comum nas planícies do meio-oeste e estados do meio-atlântico.
Um cão com febre maculosa das Montanhas Rochosas apresenta febre, juntas doloridas e falta de apetite. Nas pessoas, a febre maculosa das Montanhas Rochosas causa sintomas parecidos com os da gripe: febre, calafrios, músculos doloridos, náusea e vômito. Podem ficar sensíveis à luz e desenvolver erupções nas mãos, pulsos, tornozelos e pés, que algumas vezes se espalham para o resto do corpo. Como ocorre com a doença de Lyme, os antibióticos são a opção de tratamento. Novamente, o melhor ataque é uma boa defesa: verifique regularmente se há carrapatos em seu cão, remova-os cuidadosamente quando os encontrar e use produtos inseticidas que os matam ou repelem.

Orientações para adoção


Como doar um animal

Caso seja um animal que já convive com você, primeiramente certifique-se de que suas razões para disponibilizar a vida do animal para adoção sejam inevitáveis (o que quase nunca são). Uma sugestão para isso é colocar-se no lugar dele, como uma criança da família, um ser dependente, e sentir o que gostaria que fizessem com você. Lembre-se de que animais já apegados a pessoas sofrem muito com a separação, e que demonstram preferir enfrentar junto com sua família algumas adversidades do que serem repassados para outro lugar.

. Mudança de casa para apartamento, ou para lugar menor não é motivo para se desfazer dele, pois é mais um filho e deve acompanhar a família na mudança. Nenhuma normativa de condomínio pode lhe proibir de ter seu animal em sua residência.

. Gravidez da guardiã ou alergia de algum membro da família, melhor informa-se melhor, pois alguns médicos preferem orientar o abandono do animal do que procurar as verdadeiras causas.

. Problemas de comportamento podem tentar ser resolvidos com especialistas.

Caso vc queira encaminhar algum cão ou gato que você resgatou para cuidar e preparar para adoção, providencie fotos digitais para enviar aos sites de adoção, juntamente com um relato sobre o animal.
Seguem algumas indicações:
Irmão Animal Blog Adoção: caespetropolis.wordpress.com
Olhar Animal – http://www.olharanimal.net/
Vida de Cão – http://www.vidadecao.com.br/
Cachorro Perdido – http://www.cachorroperdido.com.br/
As fotos servirão também para a confecção de cartazes que você poderá afixar em clínicas veterinárias, petshops e casas agropecuárias. É nestes lugares que comumente as pessoas buscam cães e gatos para adoção.
Coloque anúncio promovendo a adoção na seção de classificados do principal jornal de sua cidade.
Outra opção é encaminhar a adoção através das feiras realizadas por ONGs ou protetores independentes. 
Cuidados ao encaminhar um animal para adoção
  • antes de doar, providencie a castração do animal. Saiba mais clicando aqui . Se o candidato à adoção desejar um animal não castrado, busque conscientizá-lo sobre a importância da esterilização. E jamais doe um animal não castrado para o candidato, pois ele pode estar buscando animais para procriar, atividade que comumente implica maus-tratos;
  • faça uma entrevista cuidadosa com o candidato à adoção, preferencialmente indo ao local onde ficará o cão ou gato, a fim de verificar se o mesmo tem condições de receber o animal. E também para evitar que cães e gatos sejam vítimas de crueldades, sendo adotados para rinhas, procriação e venda (especialmente os de raça), rituais etc, ou por pessoas desajustadas que só querem o animal para maltratá-lo;
  • não doe o animal se o candidato não assinar um TERMO DE RESPONSABILIDADE. Veja modelo clicando aqui;
  • tenha cuidado especial com pedidos para filhotes de gato todo preto, comumente usado em rituais religiosos, especialmente os não-castrados;
  • se o candidato declarar que está adotando devido à morte de outro animal, informe-se sobre o motivo do óbito, prevenindo futuras contaminações por doenças como cinomose e parvovirose, altamente contagiosas e que deixam o local infectado.
Desejamos muita inspiração e consciência para que a adoção se realize de forma conveniente e harmoniosa para todos os envolvidos.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA O ENCAMINHAMENTO DE ADOÇÃO DE CÃES E GATOS
1. Faça uma entrevista cuidadosa com o candidato à adoção a fim de verificar se o mesmo tem condições de tutelar o animal, inclusive indo ao local onde ficará o cão ou gato. Não entregue o animal sem que o adotante tenha respondido a um Questionário de Adoção e assinado um Termo de Responsabilidade. Modelo destes documentos pode ser baixado clicando-se aqui. O termo, além de representar certa proteção jurídica ao animal, tem um efeito psicológico importante junto ao candidato ao reforçar a seriedade do ato de adoção e do comprometimento com o animal. Estas medidas buscam evitar que estes sejam vítimas de crueldades, sendo adotados para rinhas, procriação, venda, rituais, etc. Imprima a página sobre Adoção Consciente do Olhar Animal, para entregá-la ao candidato.
2. Se o adotante declarar que deseja animal não castrado, busque conscientizá-lo sobre a importância da esterilização. A ação educativa é tão essencial quanto a de castração. O Olhar Animal remete mensagem automática sobre o tema a todos que nos enviam este Formulário de Adoção, mas é importante reforçar. E jamais doe um animal não castrado.
3. É bastante comum o pedido de animais de raça. Os motivos variam, algumas vezes a referência é feita pelo candidato apenas para indicar o porte desejado. Outras, para indicar o tipo de comportamento esperado. Mas é comum estar ligada exclusivamente a aspectos estéticos. Isso se deve à falta de consciência e sensibilização dos adotantes para o valor intrínseco dos animais. E isso só mudará pelo trabalho educacional, pela mudança de valores. Portanto, considere estes pedidos como, no mínimo, uma boa oportunidade para a conscientização. Muitos são bons adotantes. Inclusive, vários tem sido os casos em que, após uma boa conversa, o candidato resolve adotar um SRD. O Olhar Animal indica a leitura de artigos sobre o tema a todos os candidatos que pedem animais de raça.
4. Caso o candidato declare ter havido a morte de outro animal, informe-se detalhadamente sobre o motivo do óbito, prevenindo futuras contaminações por doenças como cinomose e parvovirose, sendo que no caso desta última o vírus sobrevive no ambiente por um período superior a 6 meses.
5. Esclareça ao adotante que a aplicação de vacinas polivalente e antirrábica deve ser anual. É comum acreditarem que, ao receberem um animal vacinado, nunca mais terão que vaciná-lo.
6. Tenha cuidado especial com pedidos para filhotes de gato todo preto(usado em rituais, especialmente os não castrados) e qualquer animal de raça não castrado, para que não seja usado para procriação. Gato todo branco também é usado em rituais, com práticas que vão do corte das orelhas ao sacrifício.
7. Não permita que o internauta adote um animal para entregá-lo a terceiros sem que a pessoa que vai receber o cão ou gato saiba desta intenção. A surpresa pode resultar em abandono ou outros problemas, seja pelo desconhecimento que o verdadeiro adotante tenha sobre aspectos da guarda responsável, ou mesmo por ele simplesmente não desejar o animal.
8. Se o candidato for menor de 18 anos, sempre fale com a pessoa responsável por ele. A responsabilidade civil e criminal sobre o que ocorrer com o animal após a adoção será desse responsável, não do menor.
9. Se o animal for viver em um apartamento ou mesmo numa casa com janelas altas, verifique se essas estão com tela de proteção.
10. Finalmente, sempre esclareça ao candidato que animais não são objetos. São seres sensíveis e com consciência própria, não um produto que pode ser trocado ou jogado fora ao apresentar “problemas” ou tornar-se “obsoleto”!
 Doação de animais: dicas e cuidados – Projeto Batalha Animal – São Paulo
A doação de cães e gatos e outros animaizinhos exige certos cuidados.
Mesmo conhecendo o candidato à adoção, ou este sendo indicado de algum amigo ou parente, procure conhecer pessoalmente a pessoa e o local onde seu animal vai, fique de olho para que seu bichinho não seja levado para qualquer lugar ou seja repassado para terceiros
Doações pela Internet também têm ajudado muitas pessoas e animais, porém alguns cuidados devem ser tomados.
Algumas ONGs de proteção animal costumam pedir Xerox autenticado de RG, CPF e comprovante de residência para candidatos à adoça de animais. Outras ainda exigem a assinatura de termos de compromisso de posse responsável, onde a pessoa se prontifica a devolver o animal em caso de maus tratos ou inadaptação do mesmo.
Mas se você não quiser fazer o mesmo, peça telefone, endereço e visite o local antes de doar.Você tem o direito e o dever de saber onde e como seu mascote vai viver.
Não permita que o adotante vá buscar o animal. Pegue o endereço para você conhecer o local onde o animal vai ficar. Caso a pessoa não queira fornecer o endereço, não doe. Você pode conhecer o local virtualmente, colocando o endereço no site www.showystreet.com, para ter uma ideia das condições onde o animal viverá.

Certifique-se para que seu bichinho não caia nas mãos de pessoas inaptas ou alguns criadores inescrupulosos que confinam os animais em canis ou gatis pequenos e sujos, tirando cria indiscriminadamente, para descartá-los aos 6/7 anos quando não poderão mais procriar. Alguns até criam os animais em gaiolas.

Desconfie de quem tem muitos animais e quer fêmea de raça, porém os machos também são usados para procriação, sendo logo depois descartados.
Nem sempre essas pessoas possuem canil, às vezes são criadores de fundo de quintal que têm a ilusão de ganhar dinheiro com comércio de animais, e querem iniciar a criação com apenas um ou dois cães.
Se for para doar para pessoas que querem o animal apenas para guarda, visite o local antes para ver se vão deixar o cão em um lugar adequado, com abrigo para chuva e sol, e não acorrentado ou confinado em pequenos canis de fábricas, estacionamentos, empresas, postos de gasolina, depósitos, favelas, sítios, fazendas…
Atenção: Atualmente tem pessoas adotando cães de grande porte para alugá-los para guarda. Muitas vezes estes animais são alimentados dia sim, dia não, e quando ficam doentes e velhos são descartados.
Dê preferência para famílias que tenham condições financeiras para arcar com gastos (rações, vacinas, produtos para parasitas), e que possam cuidar do animal com carinho.
Explique que o animal deve ser devolvido para você caso ele não se adapte, para que você possa escolher outra pessoa para adotá-lo. Se você não aceitá-lo, saiba que ele poderá ser repassado para qualquer pessoa, e você o perderá de vista.
Castre seu animal antes de doá-lo para evitar que ele seja explorado comercialmente por pessoas que querem apenas tirar crias para vender. Com isso você também estará contribuindo para o controle de natalidade animal, evitando nascimento descontrolado, abandono e morte de cães e gatos.
Não se recomenda doar cães e gatos adultos para sítios ou casas de veraneio. Eles poderão fugir e nem sempre os caseiros cuidam bem do animal. Animais adultos que vão para sítios vão instintivamente correr atrás de outros animais como galinhas, porcos, etc…,por causa deste comportamento muitos cães e gatos apanham, são mortos ou vivem aprisionados nestes lugares. Os filhotes ainda podem crescer acostumados soltos e com outros animais.
Os sites de doação/adoção são muito úteis para ajudá-lo a recolocar um animal.
Mas procure também orientar-se com protetores e Ongs de proteção animal, que poderão ajudá-lo bastante na divulgação de seu bichinho.
Não tenha pressa, às vezes escolher uma pessoa adequada pode demorar dias, semanas e até meses.
O importante é que o animal seja bem colocado, não seja abandonado futuramente, ou fuja por negligência dos adotantes.
Tenha em mente que o adotante deve ser responsável, ter condições financeiras, local adequado e tempo para cuidar do bicho.
Não doe para crianças ou jovens sem antes conversar com os pais ou responsável.
O animal pode estranhar inicialmente o novo ambiente, e pode tentar fugir. Por segurança, se possível, doe o animal com uma coleira com plaquinha de identificação com o seu telefone celular e/ou do novo proprietário com código da cidade. 
Segundo algumas ONGs e protetores de animais, já ocorreram casos de doações desastrosas. A  MÍDIA TEM NOTICIADO COM FREQÜÊNCIA CASOS DE ANIMAIS ARRASTADOS POR CARROS MOTOS, ESPANCADOS ETC…
Fique atento para que o seu animalzinho não caia nas mãos de pessoas:
*desequilibradas que adotam animais e os agridem ou matam porque o animal fez suas necessidades em local errado, ou roeu um objeto…
*psicopatas que adotam cães e gatos para matar por prazer
*pervertidos que adotam cães e gatos para estuprá-los
*que adotam animais para serem sacrificados em rituais religiosos
*que adotam animais para alimentarem cobras de estimação
Não doe sem checar as informações. Algumas pessoas mentem, dando nome, telefone e endereço falsos.
Pesquise sites de adoção/doação de animais na Internet.
Fonte: PROJETO BATALHA ANIMAL – SÃO PAULO
Texto adaptado do INR: http://www.institutoninarosa.org.br/perguntas-frequentes/143-como-doar-um-animal e olharanimal.net