sábado, 10 de novembro de 2012

Doações realizadas

Brida

Gostaríamos de agradecer a doação recebida do Resguardando Vida (protocolo 003) para nossa cadela Brida. Ela recebeu um cupom para banho, tosa , limpeza de ouvido e cortes de unhas para serem feitos no Princípes e Princesas em Luiz Anselmo! Ela hoje recebeu seu tratamento VIP, pois foi tratada neste estabelecimento com muito carinho e dedicação, ficamos muito contente com o resultado alcançado e BRIDA mais ainda (veja as fotos). Ficou tao linda! Parabéns ao Resguardando Vida por esta ajuda e por ter escolhido Principe e Princesas, pois recomendamos os serviços prestados! Claudia e Rodrigo





Animais resgatados por D. Eliza Uchôa

22.06.12 - Depósito de R$ 170,00 para auxilio na Castração e
compra de Ração.
Animais beneficiados: Cães de D. Eliza
Responsável: Selma Cristiane A. Peixoto

Solicitação de Donativos



Olá  visitante,  bem-vindo ao Blog Resguardando Vidas.
"O blog que resgata a dignidade do seu animal!"



Temos uma oferta de medicamentos lançados semanalmente para doações. A sua solicitação deverá especificar dentre os medicamentos, aqueles que serão necessários ao seu animal. 


Por gentileza siga os procedimentos abaixo. É bem simples.
  1. Acesse o Blog Resguardando Vidas - localize o arquivo do blog (ao lado da margem),  busque o mês/ano/ que você realizou  o pedido da solicitação. Ex: novembro/12 clique em Solicitações de donativos;
  2. Registre o motivo do seu pedido com um breve comentário;
  3. Informe o número do telefone para contato, endereço e em nome de quem deverá ser feita a doação;
  4. Aguarde nosso contato confirmando a aprovação da sua solicitação e informando o número do seu protocolo;
  5. Após receber o donativo e tornar-se membro, retorne ao Blog Resguardando Vidas, deixe seu comentário sob o número do protocolo, confirmando o recebimento da sua solicitação.
  6. Guarde seu número de protocolo. Através dele, você sempre poderá recorrer ao Blog Resguardando Vidas, buscando recursos para a Causa Animal.

Alimentos tóxicos para cães



O que posso dar para o meu cachorro comer?” – Muitos já se fizeram essa pergunta. Parece ser fácil de responder, mas na verdade não é tão fácil assim. Os cães se alimentam de forma diferente e seu organismo funciona diferente dos seres humanos. Não é porque podemos comer algo que não nos faz mal que um cão também pode. Então é bom a gente aprender o que pode fazer mal antes de oferecer para o cão.

As comidas a seguir mostraram-se ser TÓXICAS para os cães. A quantidade suficiente pra fazer mal ao cão vai depender normalmente do tamanho do cão e de quanto ele ingeriu. Como fica difícil prever se seu cão é resistente ou não, a dica é: não dê esses alimentos ao seu cachorro.

Chocolate

Já falamos disso por aqui. Chocolate contém uma substância altamente tóxica para os cães, a Teobromina. Quanto mais escuro um chocolate é, mais Teobromina contém. Os sintomas de envenenamento aparecem quando o cão comeu acima de 45mg por peso; os cães podem falecer caso ingiram mais de 52mg por quilo. Uma vez que seu cão comeu o chocolate, não tem nenhum método ou ant[idoto que reverta a overdose de Teobromina.

Leia mais sobre os perigos do chocolate para o seu cão.

Café, chá, mate e refrigerantes de cola

A cafeína em alta quantidade é tóxica para os cães. A cafeína costuma ser tóxica acima de 63mg por quilo de peso do cão.


Cebola e alho

A cebola e o alho contêm uma substância chamada dissulfeto de n-propil, que altera a hemoglobina, provocando a destruição de glóbulos vermelhos e causando anemia, icterícia e sangue na urina. Se não for tratado, pode ser fatal. Se for diagnosticado a tempo, essa intoxicação pode ser revertida com transfusão de sangue. Na dúvida, proteja a saúde do seu amigo e não dê.

Uva e uva-passa

Existem alguns casos reportados de cães que sofreram reações tóxicas ou morreram depois de ingerirem uma grande quantidade de uva ou uva-passa. A substância que causa essa intoxicação não foi identificada, mas causa um problema renal no cão.


Macadâmia

Raramente fatal, a ingestão de macadâmias pode causar sérios sintomas, incluindo vômito, tremores, dores abdominais, confusão mental e problema nas juntas.


Batata e pele de batata

Se a pele da batata ou a batata em si está verde, ela contém uma substância chamada solanina. Isso pode ser tóxico, mesmo em pequenas quantidades, então sempre descasque ou retire qualquer parte verde antes de dar ao seu cão.

Enterrar animais de estimação no quintal não é a melhor opção

    
 Amigos e companheiros, a cada dia os bichos de estimação estão ganhando mais espaço nos lares de Umuarama. Mas, você sabe como proceder quando seu “bichinho” morre? Muitas pessoas enterram os animais no quintal da casa ou jogam em terrenos baldios, porém essa é uma atitude errada e pode gerar contaminação ambiental.De acordo com a veterinária Juliana Amarante, da CliniPet Medicina Animal, quando alguém enterra o bicho de estimação no quintal, esse ato pode causar problemas ambientais, como também para a população. Uma vez que o corpo em decomposição produz necrochorume: líquido com bactérias e substâncias tóxicas, que contaminam o solo e o lençol freático. “A situação piora se esse animal morreu por alguma doença. A pessoa enterra no quintal, passa um tempo e começa a utilizar o terreno para plantar ou outras ações, isso contamina o ser humano, como também a fonte de água”, informou.

Juliana orienta as pessoas para procurarem as clínicas veterinárias ao acontecer o falecimento, mas o ideal era o município proporcional uma empresa especializada para realizar a coleta e destinação correta dos animais. “No caso da morte do animal na empresa veterinária, a resolução nº 670 de 2000 do Conselho Federal de Medicina Veterinária estipula que os hospitais, clínicas e consultórios devem adotar providências para embalar e armazenar o corpo até a coleta do órgão competente. Porém, o município não conta com tal serviço e temos que esperar uma empresa de Maringá recolher os animais mortos, como também o lixo hospitalar”, informou

.
Ainda segundo a veterinária, entre clínica e pet shop, Umuarama conta com cerca de 10 empresas, além de dois hospitais veterinários todos carentes de um recolhimento do lixo hospitalar mais eficiente. “Umuarama tinha uma empresa que realizava esse serviço, porém fechou. Hoje temos que armazenar os corpos refrigerados e esperar o recolhimento. Para o animal morto não contaminar o solo e os lençóis de água, o corpo deve passar por cremação e os restos ainda precisam ser tratados, só assim podem ser depositados no solo”, ressaltou.


Segundo o diretor de pátio da Prefeitura, Tercilio Pugliesi, o município faz o recolhimento dos animais mortos nas ruas e na casa da população, basta ligar. Esses animais são depositados no aterro sanitário municipal. “Os animais mortos por atropelamento nas ruas e avenidas, são recolhidos pelo caminhão de lixo e destinados no aterre sanitário. A mesma situação para os falecidos nas casas, basta a população ligar no telefone 8404-6826 e falar com Aguinaldo”, disse.


Quando o animal de estimação morre, algumas doenças ficam no ambiente. Se a pessoa adquirir outro animal, principalmente um filhote, que é mais sensível e ainda não recebeu todas as vacinas, corre o risco de contrair a mesma doença. A limpeza diária da casa com produtos específicos a base amônia quaternária, um desinfetante potente, é capaz de eliminar os resquícios e tornar a casa apta a receber outro animal. Aquelas máquinas que soltam jatos de vapor também são eficientes na limpeza do ambiente.



Fonte: http://direitosdosanimaisemeioambiente.blogspot.com.br/2012/11/enterrar-animais-de-estimacao-no.html

Quanto maior o tamanho do cão menos tempo ele vive

 - Gigante: >50 kg: 10 anos (média)
- Grandes: entre 25 e 50 kg: 10 a 12 anos (média)
- Médios: entre 12 e 25 kg: 12 a anos (média)
- Pequenos: 1 a 12 kg: 13 a 15 anos (média)
- Gatos: 18 anos
Consideramos um animal adulto a partir do seu primeiro ano de vida e um sênior (idoso) a partir da metade da vida estimada para ele (tabela acima).
FATORES AGRAVANTES NA SENILIDADE:
OBESIDADE: favorece o surgimento de diabetes, hipertensão, problemas de infiltração gordurosa no fígado, problemas locomotores, dificuldade respiratória. Problema pode começar a aparecer após castração tardia, propensão racial, secundário a hipotireoidismo ou animais sedentários com alimentação inadequada.
OSTEOARTRITE: problemas articulares muitos de origem congênita como displasia coxofemoral (bacia) e escapulo umerais (ombros e cotovelos), problemas de joelho e coluna. Sintomas que não apareceram quando o animal era jovem começam a aparecer após os cinco anos de idade.
DOENÇA PERIODONTAL: infecção causada pelo acumulo de placa bacteriana nos dentes que pode se agravar migrando para outros órgãos como coração, fígado, rim e bexiga. Comum em animais a partir de 3 anos de idade.
CÂNCER DE MAMA, PRÓSTATA E TESTÍCULO: comum em animais não castrados acima de 6 anos de idade.
SUGESTÃO CHECK UP ANUAL: ALÉM DA VACINA
- Avaliação odontológica a partir do primeiro ano de vida (75% dos animais acima de 6 anos precisam de tratamento dentário)
- Exame de mama para fêmeas, testículo e próstata para machos em animais não castrados a partir dos 4 anos de idade
- Ultrassonografia abdominal anual para animais acima de 6 anos de idade
- Pressão arterial e eletrocardiograma para animais acima de 6 anos de idade
- Ecocardiograma nas alterações de pressão arterial, presença de sopro cardíaco ou cansaço, pré cirúrgicos e outras situações que o veterinário achar necessário.
- Exames de sangue: hemograma, uréia, creatinina, colesterol, glicose e enzimas hepáticas são geralmente os mais pedidos a partir dos 6 anos de idade.
- Exame de urina e de fezes anualmente a partir do primeiro ano de vida.
- Avaliação para Síndrome Metabólica prevenção da obesidade.
Doenças mais comuns: (alguns itens já mencionados)
Colesterol alto: é mais comum nos cães principalmente nos obesos, nos animais com problema de tireóide.
- Diabetes: é uma doença relativamente comum em cães e gatos idosos
- Problema de coração: são comuns em cães e gatos idosos principalmente por mau funcionamento das válvulas e doença do músculo cardíaco. Infarto de miocárdio não é comum em cães e gatos como no homem.
- Obesidade: muito comum em cães e gatos que moram em apartamento e em certas raças com propensão a obesidade com alimentação inadequada e falta de exercício físico ou animais que foram castrados após o primeiro ano de vida. (a castração ideal deve ser feita antes dos seis meses de idade.
- Doença renal: alta incidência em gatos e comum em cães acima de 10 anos de idade.
- Doença periodontal: muito comum em cães e gatos de forma moderada a grave a partir dos seis anos de vida.
- Câncer: maioria dos em animais acima de sete anos de idade. No cão tem muita predisposição racial. No gato tem o fator predisponente viral quando infectado pelo vírus da Leucemia ou da AIDS felina. E em ambas as espécies o câncer de mama em fêmeas não castradas.
- Catarata: mais comum em certas raças de cães, a partir dos 6 anos de idade.
Quem ama cuida: Faça avaliações periódicas do seu animal de acordo com a orientação do seu Veterinário.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos (DTUIF)


“Síndrome Urológica Felina” (SUF) 
Todos sabemos que é muito comum gatos apresentarem doenças urinárias. Porém, poucos sabem o que realmente são essas doenças e qual o manejo correto para preveni-las.
BENGAL
Primeiro, gostaria de ajudar a acabar com o “mito da ração Wiskas”: ela não causa a doença. O que aconteceu é que, antigamente, ela tinha outra fórmula que acabou predispondo alguns gatos a adoecerem. Porém, com os estudos avançados da medicina felina e de nutrição; há muito tempo, a ração foi reformulada. Convém saber que, como será explicado a seguir, para prevenir uma das causas da doença; deve-se usar ração que controle o pH urinário do gato. Existem várias rações no mercado para isso. Porém, também, existem várias rações que não o fazem. É sempre bom cuidar com rações muito baratas e avaliar custo-benifício.
O antigo termo “Síndrome Urológica Felina” (SUF) era usado para descrever a síndrome (conjunto de sintomas sem causa definida) de hematúria (sangue na urina) e disúria (esforço na hora de urinar), cuja causa não incluía infecção bacteriana, urolitíase (cálculo/pedra) ou neoplasia.
Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos DTUIF 

Português

Feline Lower Urinary Tract Disease FLUTD 

Inglês 

Antiga Síndrome Urológica Felina SUF 

Português

Feline Urologic Syndrome FUS

Inglês

Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos DTUIF
Português
 
É importante saber que a castração não causa a DTUIF. O que acontece, muitas vezes, é a obesidade, comum em animais castrados; predispor à doença. E mais, não é a castração que leva à obesidade, mas, sim, a falta de exercício físico e animais castrados tendem a se movimentar menos. Por isso, é muito importante que o dono do gato induza-o a se movimentar, com brincadeiras; por exemplo! Gatos castrados, também, necessitam de cuidados com a dieta e, atualmente, há muitas opções de rações pra isso. Portanto, não justifica deixar de castrar o gato para que ele não apresente DTUIF.
• Mais comuns em gatos jovens
Oxalato de cálcio removidos de uma bexiga
• Mais comuns em gatos mais velhos.


O QUE É
Hoje, o termo correto é Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos (DTUIF) e inclui as doenças do trato urinário inferior de felinos (com causas conhecidas ou não). O rim não pertence ao trato inferior, mas sim; ao superior. Portanto, doenças renais específicas (como doença renal crônica; muito comum em gatos) não são DTUIF. Os órgãos que fazem parte do trato urinário inferior são a vesícula urinária (bexiga) e os canais por onde a urina passa até o exterior.
A DTUIF pode ser agrupada em uma das três classificações principais, a seguir:
• Doenças inflamatórias
• Urolitíase (pedras ou cálculos)
• Uropatia obstrutiva (doença que leva à obstrução urinária)
SINTOMAS
Os principais sintomas (sinais clínicos) apresentados por um gato acometido por DTUIF, geralmente, incluem as seguintes situações:
• Uso mais freqüente de bandeja sanitária (caixa de areia); ou seja, aumento na micção (poliúria).
• Utilização de locais incomuns para urinar, diferentes daqueles em que está costumado (micção errática).
• Esforço na hora de urinar (disúria), resultando a eliminação de apenas um pouco de líquido (polaquiúria).
• Presença de sangue na urina (hematúria).
• Depressão, desidratação e falta de apetite (inapetência ou hiporexia).
• Ruídos vocais durante a micção.
• Lamber constantemente a região genital.
A DTUIF pode transformar-se em um sério problema de saúde, causando até a morte do animal. Quando a causa da DTUIF é obstrução, trata-se de uma EMERGÊNCIA!
CAUSAS
As causas da doença não são específicas e, muitas vezes, há vários fatores incluídos. Algumas causas conhecidas incluem:
• Inflamação das vias urinárias resultantes, ou não, de cristais/cálculos
• Agentes infecciosos (bacterianos ou virais)
• Neoplasias de bexiga e uretra
• Traumas
• Alterações neurogênicas
Entre os fatores predisponentes, encontram-se:
• Nutricionais
• Estresse
• Obesidade
• Falta de exercícios
• Pouca ingestão de água
PREVENÇÃO
• Oferecer ração à vontade, sem horário pré-determinado (ver explicação abaixo).
• Fornecer bastante água fresca ao animal. Se o gato é acostumado a beber apenas água correte (da torneira), pode ser colocada uma fonte de água num local de fácil acesso para o gato.
• Manter a caixa de areia em local de fácil acesso, preferencialmente distante do pote de comida do gato (os gatos são muito higiênicos) e manter a caixa de areia sempre limpa. O ideal é ter, em média, duas caixas de areia por gato.
• Estimular o animal a exercitar-se.
• Minimizar o estresse.
• Evitar obesidade.
• Visitar regularmente o veterinário. Principalmente, se o gato já apresentou DTUIF alguma vez, é importante fazer o acompanhamento através de exame de urina (principalmente, pH urinário).
TRATAMENTO
Quando for observado qualquer sintoma descrito anteriormente, o gato deve ser levado ao médico veterinário imediatamente (principalmente quando se tratar de obstrução).
A conduta irá variar de acordo com o diagnóstico.
Os exames complementares a serem realizados incluem: exame de urina (urinálise), de sangue, Rx e ecografia (alguns cálculos não são visualizados no Rx e necessitam de ultrassom).
Animal obstruído deve ser desobstruído pelo médico veteriário o quanto antes, sendo indispensável a correção de eletrólitos (desidratação) através de fluidoterapia (soro). Pod ser necessário sonda de espera (o animal fica sondado por mais de um dia).
Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios também podem ser necessários.
Caso o gato seja sondado (sedado), assim que ele estiver melhor da sedação e de seu estado geral, ele deve voltar a comer. Caso isso não ocorra, é importante fazer alimentação forçada para não induzir à lipidose hepática (ver artigo sobre lipidose).
Pode ser necessário cirurgia, como em tumor ou recidivas de cálculos/tampões que não respondem ao manejo correto (alimentação corrigida e outros indicados pelo veterinário).
MAIS SOBRE A  DTUIF
• Doenças inflamatórias
As doenças inflamatórias com causas desconhecidas (idiopáticas) são bastante comuns em gatos e, muitas vezes, estão relacionadas ao estresse. Atualmente, a cistite intersticial é bastante comum na clínica de felinos. É importante levar o gato ao veterinário para o tratamento devido e auxílio para descoberta de uma possível causa de estresse. O animal pode melhorar espontaneamente em cinco a sete dias, mas pode ressurgir após períodos variáveis; portanto, é muito importante o acompanhamento veterinário. As doenças inflamatórias com causas conhecidas incluem as bacterianas, as virais e àquelas causadas por cálculos e/ou cristais, os quais provocam irritação das mucosas da bexiga e da uretra.
• Urolitíase (cálculos) e Uropatia obstrutiva (tampões uretrais)
Urólitos (ou cálculos ou pedras) são concentrações policristalinas compostas primariamente de minerais, enquanto tampões uretrais são mais comumente compostos de grandes quantidades de matriz misturadas com minerais, apesar de alguns serem compostos primariamente de matriz. Os cálculos, geralmente, ocorrem na bexiga e variam de tamanho desde partículas arenosas a pequenas pedras. Ambos podem levar à obstrução urinária (interrupção do fluxo urinário) seja de forma parcial (urina em gotas) ou total (não urina). Neste último caso, o animal pode ir a óbito rapidamente, visto que as toxinas da urina são reabsorvidas pelo organismo. É EMERGÊNICA (deve ser levado imediatamente ao veterinário para desobstruir)! Porém, a obstrução parcial também é emergência, pois a qualquer momento ela pode se tornar total. E, mesmo que isso não ocorra, o baixo fluxo de urina favorece à reabsorção de resíduos tóxicos presentes na urina. A obstrução uretral é mais comum no macho, devido à conformação da uretra (canal que vai da bexiga até o pênis e leva a urina para o exterior), que é fina e estreita.
Urólitos de uma variedade de composição química têm sido encontrados em gatos. Os mais comuns são de estruvita e oxalato de cálcio.
• Formados em urina com pH alto (alcalino)
• Existem rações específicas para acidificar a urina e evitar recidiva (nova formação de cálculo ou tampão)
Oxalato de cálcio
• Formados em urina com pH baixo (ácido)
• Existem rações específicas que auxiliam para alcalinizar a urina (dietas que promovem a redução de urina subsaturada com oxalato de cálcio)
O pH da urina do gato costuma variar de 5,5 a 8,0. A manutenção de um pH acima de 6,5 por longos períodos favorece a formação dos cristais de estruvita, devido à precipitação dos cristais de magnésio. Portanto a urina ácida evita a formação dos cristais de estruvita. Após uma boa alimentação, os gatos tendem a ter um fluxo urinário alcalino. Isso significa que, logo em seguida à ingestão de alimentos, o pH da urina do animais aumenta para o básico, retornando horas depois para o pH ácido. Quando os animais se alimentam espontaneamente ao longo do dia, ou seja, sem horários pré-determinados, o fluxo urinário alcalino é minimizado. Prevenindo, assim, a formação de estruvita. É importante fazer o exame de urina para avaliar pH freqüentemente, pois pode acontecer de acidificar muito a urina, favorecendo a formação do oxalato de cálcio.
Observação: Gatos machos que apresentam grande recidiva (retorno) de obstrução urinária por tampões, apesar do manejo alimentar específico, são candidatos a cirurgia (uretrostomia perineal).
Resumindo, a DTUIF inclui:
1. Doenças obstrutivas (uropatias obstrutivas): cálculo (urolitíase), tampões, neoplasias, estenoses uretrais (alteração anatômica)
2. Doenças não obstrutivas (uropatias não obstrutivas):
• Doenças inflamatórias (uropatias inflamatórias) da bexiga ou da uretra: sem ou com causas conhecida: infecciosa (bactérias, vírus), neoplásica
• Urolitíase/tampão não obstrutivos (como nas fêmeas, principalmente)
Os fatores para prevençãoo são muito importantes, principalmente a ingestão de água.
A alteração na alimentação deve ser orientada pelo médico veterinário, bem como o acompanhamento através de exames de urina.
E nunca é demais falar: obstrução urinária (total ou parcial) é emergência!!

Úlceras e gastrites em cães e gatos

 

  Nos humanos, a queimação no estômago, a má digestão, a sensação de estufamento e as dores abdominais são indicativos de que alguma coisa está errada. Nos pets, os sintomas só serão identificados por meio do comportamento dos animais e, por isso, a prevenção é a melhor forma de evitar o risco de doenças. Algumas causas que resultam no aparecimento de úlceras e gastrites, entretanto, apresentam maior dificuldade de prevenção. Esse é o caso da herança genética e da gastrite provocada pela bactéria Helicobacter pylori.

  A médica veterinária Isabella Vincoletto explica que o estresse é uma das principais causas de gastrite, especialmente devido à redução da imunidade do animal, o que facilita a ação da bactéria Helicobacter pylori. "Essa bactéria destrói a proteção da mucosa do estômago, predispondo a lesões na parede do órgão. Além da alimentação balanceada, é importante não colocar o animal em situações de estresse e só medicá-lo quando estritamente necessário. O uso excessivo de anti-inflamatórios também contribui para o aparecimento da doença".

Sinais clínicos

Diagnóstico



  O diagnóstico de úlceras e gastrites em cães e gatos é feito por meio de endoscopia. Quando necessário, pelo procedimento, também é feita coleta de material para biópsia

.
Tratamento
  O tratamento de úlceras e gastrites em cães e gatos consiste no uso de medicamentos que aliviam os sinais clínicos do animal, além da eliminação da causa subjacente. Petprazol, da Vetnil, auxilia nesse tratamento e também nos casos de esofagite e hipersecreção gástrica. O produto também é um coadjuvante no tratamento de úlceras causadas pela bactéria Helicobacter pylori, uma vez que promove a supressão do crescimento do microorganismo.
 

  A lesão gástrica provoca dores abdominais, muitas vezes associadas a vômitos, perda de apetite e emagrecimento. O exame físico é pouco útil para o diagnóstico. É muito importante estar atento ao comportamento do animal e, no caso de alguma anormalidade, procurar um médico veterinário de sua confiança.